Os Antigos Deuses Astronautas

Usada para descrever a crença de que seres extraterrestres visitaram a Terra milênios atrás, e que as civilizações do passado de alguma forma teriam interagido com o tal contato. Essa teoria afirma que, para essas civilizações, esses seres que desciam dos céus eram os deuses que de alguma forma teriam recebido as preces dos filhos e que tal contato está relacionado com a origem ou desenvolvimento do Homem e da cultura humana.





Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta teoria são artefatos arqueológicos, monumentos megalíticos, lendas, mitos e histórias que são interpretados de acordo com a mesma:

Desenho dos Antigos Astronautas em
Val CamonicaItália,  datado de 10 000 a.C
Muitos autores aproveitam as antigas mitologias para defenderem seus pontos-de-vista, baseando as suas teorias no princípio básico de que quase todos os antigos mitos da criação descrevem um deus ou deuses que teriam descido dos "céus" à Terra para criar o homem. Esses mitos detalham aventuras extraordinárias desses deuses que seriam na verdade tecnologias modernas, vistos a partir da perspectiva dos terrenos de mentes primitivas.

Por exemplo, máquinas voadoras constantemente aparecem em textos antigos. Um exemplo clássico são os vimanas, máquinas voadoras encontradas na literatura da Índia em que as histórias vão desde fantásticas batalhas aéreas empregando armamento diverso, inclusive bombas, a leigos descrevendo simples informações técnicas, procedimentos de voo e vôos da imaginação.


O hieroglifo "helicóptero", em Abydos
Egito pode ser interpretado como aeronaves.
No Velho Testamento bíblico, Deus é descrito como tendo vários atributos que poderiam ser interpretados como sendo foguetes avançados ou outros veículos aéreos. Ele é descrito como tendo um "corpo" superior de metal (que também pode ser interpretado como um tipo de coroa), aparecendo numa coluna de fumaça e/ou fogo e soando como uma trompa. Estas descrições retratam o Deus dos antigos hebreus como não apenas tendo as características de uma máquina voadora, mas também bastante claramente descrevendo Deus como uma presença física, não uma abstração. Este Deus acompanha os hebreus e faz chover relâmpagos e pedras sobre Seus inimigos a partir de sua posição no céu. Contudo, poeticamente, as descrições de Deus também apresentaram-no como tendo asas protetoras e braços alongados nos Salmos, características contrárias às teorias de quaisquer manifestações mecânicas da parte de Deus. Além disso, as características da Arca da Aliança e o Urim e Thummim tem sido identificados como sendo de tecnologia avançada, talvez de origem extraterrestre.

Um antigo selo cilíndrico mesopotâmio.
Outros exemplos incluem as descrições bastante detalhadas no Livro de Ezequiel bíblico, o Livro de Enoque apócrifo, e incontáveis relatos antigos que vão da China ao Peru.

As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito e América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos. Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as linhas de Nazca do Peru; mais de 300 enormes desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas Mais embasamento a esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista. Objetos nas pinturas que não podem ser explicados com relevância à obra em questão são constantemente interpretados como discos voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas paleolíticas. Vondjina na Austrália e Val Camonica na Itália demonstram uma semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teorias dos astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais, provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.

"O Astronauta" - um extenso geoglifo
próximo às 
Linhas de Nazca.
Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas antigos, sugerem que a criação de alguns monumentos estaria além das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus, de que gigantes criaram os imensos dolmens da Dinamarca, ou nas histórias em que Merlin montou Stonehenge através de magia.

As provas dos astronautas antigos frequentemente consistem de afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do Egito, ou Macchu Picchu no Peru, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano, não poderiam ter sido construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das disponíveis na época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na Idade das Trevas que seguiu-se a elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham construído as muralhas. Candidatos típicos para as civilizações perdidas que ensinaram ou proporcionaram essas capacidades são os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.

Nave dos Astronautas Antigos
Outro tema frequente que pode ser encontrado em muitas mitologias é uma pessoa que vem de muito longe como um deus, ou como o arquétipo de um "herói civilizador" que traz conhecimento à humanidade. Prometeu é o exemplo ocidental mais famoso. Na tradição americana nativa há diversos exemplos, incluindo Quetzalcoatl dos astecas e maias, e, Viracocha dos incas.

Nos textos teosóficos do século XIX e início do século XX podem ser encontrados muitos precursores das teorias dos astronautas antigos. A teosofia influenciou autores como H. P. Lovecraft, Charles Fort e Erich von Däniken.

Exemplo Vimanas:

Um veículo voador mitológico, descrito na literatura antiga da Índia.  Referências a veículos voadores são comuns nos textos hindus antigos, que, inclusive, descrevem seus usos na arte da guerra. 


Independentemente de serem capazes de voar na atmosfera terrestre, consta que as Vimanas também viajam pelo espaço e sob a água. Descrições contidas nos Vedas e na literatura indiana recente falam de Vimanas de várias formas e tamanhos.